quarta-feira, 16 de julho de 2008

End or Eternity ?


Acho que se pode dizer que estava perdida... A minha mente divagava com a facilidade com que Shakespeare escrevia. Mal conseguia respirar. As linhas de raciocínio eram interrompidas por manchas de suor a cada batimento cardíaco; e a cada diástole, o coração partilhava uma lágrima com a alma e chorava uma gota de sangue, que caía pesada sobre os meus pensamentos difusos.
No meio de um roseiral tão grande, como podia eu pensar que não havia espinhos? E por muito bonita que parecesse a rosa, quanto tempo o seria até murchar?
Se nem o sorriso de uma rosa é eterno, como poderia um ser humano amar eternamente?
O amor pode não ser eterno, mas por algum motivo o meu coração encerra aquela imagem. Essa linha, eu posso negar, esconder e até disfarçar sem que ninguém desconfie... mas lá no fundo sei que não a posso evitar.

1 comentário:

Jocas disse...

Bonita...cada vez mais bonita! E eu ...tantas vezes ocupada...sempre tão ocupada...não te observo.
Um beijo à minha princesa.