sábado, 31 de janeiro de 2009

Nevermind


O que será pensar?
Será efémero ou intencional?
Será verdadeiro ou irreal?

Ilusão de uma alma ou a realidade desejada
O que quiser ser, assim o será.

E porquê temer a mente
se é, em si mesma
e no engano da verdade,
o refúgio do artista e a lágrima da saudade?

Fogo que não queima
ou a rosa que não é vermelha
A neve imperfeita que à perfeição se assemelha.

E é numa mente dissolvente
Que uma pálida e mórbida mentira
Tem como desejo mais ardente
Negar a acidez da verdade
Que o coração mais puro sente.

E, no entanto, o que é pensar?
Reduzir emoções a palavras?
Ou sentir os versos soltos e preversos
Que o vento carrega como desejos?

Desejos, orações e súplicas
Segredos nunca antes revelados
Palvras sem nexo e sem ponteiros
Os sonhos que não querem ser sonhados...



2 comentários:

Rosélia disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Rosélia disse...

Minha amiga, pensar é fruto da tua essência e ninguém te pode dizer o que é. Apenas tu o saberás, creio eu, pois tu pensas verdadeiramente... =)

um poema cheio de dúvida, parece-me...